Corregedoria da OAB Nacional acerta parceria com corregedoria do TJAL
A Corregedoria Nacional da OAB fechou uma parceria com a Corregedoria-geral da Justiça de Alagoas, com objetivo de coletar informações e aprimorar os procedimentos no órgão da advocacia. O termo foi firmado em uma reunião entre o corregedor-geral do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), desembargador Fábio José Bittencourt Araújo, e a corregedoria nacional da OAB, representada pela conselheira federal por Alagoas e corregedora nacional adjunta, Cláudia Medeiros, na última quarta-feira (27/4).
A corregedora nacional da OAB e secretária-geral adjunta do Conselho Federal, Milena Gama, afirma que o objetivo da parceria é permitir a criação de um sistema que possa ser utilizado a nível nacional, mas que atenda também as demandas das seccionais da Ordem aprimorando o sistema de correição da entidade, inclusive de forma virtual. “O nosso objetivo é preparar os dirigentes de Ordem e dos Órgãos Disciplinares e permitir uma unificação de procedimentos a nível nacional. É fundamental buscar esse aprimoramento e, por isso, estamos fazendo estudos e mapeamentos com diversas entidades para coletar as experiências já bem-sucedidas em outros órgãos e entidades”, avalia.
A corregedora adjunta da OAB, Cláudia Medeiros, relatou que o objetivo é aproveitar a experiência do TJAL para a construção de procedimentos a serem adotados em todo o sistema OAB na realização de correições. Como grande parte dos processos na Ordem ainda tramita de forma física, é necessário o estabelecimento de um controle viável a partir de um sistema eletrônico.
Correições
“Nosso objetivo é pegar ideias com vocês sobre o que observam nas correições, quais informações tiram dos processos, como são feitos esses relatórios, porque a gente quer definir uma resolução-padrão como mecanismo, para que cada seccional faça, dentro das suas possibilidades e do seu sistema, a correição”, disse Cláudia Medeiros.
O desembargador Fábio Bittencourt afirmou que os servidores e juízes auxiliares do TJAL possuem enorme experiência na realização de correições nas unidades judiciárias e podem colaborar para o desenvolvimento de um sistema viável a ser implementado pela Ordem futuramente.
“Em virtude da tecnologia que o Tribunal de Justiça de Alagoas detém, nós conseguimos analisar o andamento dos processos de todas as unidades judiciárias de forma remota e isso contribui, significativamente, para a agilidade dos procedimentos. Estaremos de portas abertas para oferecer exemplos de soluções para as demandas do Conselho Federal da OAB”, afirmou o corregedor do TJAL.